Tipos de Sinalização de Emergência: Identifique Os Diferentes Tipos

Em uma construção, é preciso posicionar a sinalização de emergência de forma estratégica para que todos as vejam com facilidade. É obrigação do responsável do edifício estar atento e em dia com essas normas.

A sinalização facilitada é essencial para alertar quem ali passa dos possíveis riscos existentes naquela área, bem como indicar a localização dos equipamentos contra incêndio.

Assim, os ocupantes podem, através de marcas e cores, se guiarem sem complicação a fim de evacuar o lugar e agir contra as chamas. Para um melhor entendimento sobre o assunto, nossa equipe separou os principais tipos de sinalização contra traumas, confira logo abaixo!

O que é sinalização de emergência? 

Como dissemos de forma breve, a sinalização de emergência se trata de um conjunto de artifícios (como placas, imagens, totens e luzes) que têm como objetivo alertar algo para alguém. Mesmo parecendo simples, elas são de extrema importância para o combate contra incêndio. 

Vale ressaltarmos que esse tipo de sinalização não é exclusiva apenas para a prevenção de incêndios, mas, também para os mais diversos traumas. 

É muito comum encontrá-las em obras e fábricas, por exemplo, para alertar os passageiros sobre os possíveis riscos e lembrá-los do uso obrigatório do Equipamento de Proteção Individual (EPI).

Qual a importância das placas de sinalização de emergência?

Mesmo sendo categorizada como uma medida passiva de proteção, ter a sinalização contra pânico e chamas pode evitar muitas tragédias. Por meio delas, as chances de incêndios e casos de risco diminuem bastante, uma vez que as rotas de fuga são facilmente identificadas, e de forma rápida. 

Além do mais, os equipamentos essenciais contra fogo podem ser identificados inclusive no meio de fumaça e caos, permitindo o combate ocorrer sem possíveis vítimas. A título de exemplo, lembramos da tragédia da Boate Kiss que, por falta de sinalização de emergência, as vítimas não conseguiram encontrar a rota de fuga.

Muitas pessoas acabaram morrendo devido à fumaça e intoxicação. Devido a um baixo investimento financeiro na sinalização de emergência do local, muitas vidas foram perdidas.

Tipos de sinalização de emergência

Antes de começarmos, é importante lembrar que existem dois tipos principais de placas de sinalização: contra incêndio e contra pânico. De acordo com a NBR 16820:2020, as placas contra chamas são classificadas em básicas e complementares.

Sinalização de emergência básica

• Placas de sinalização de Proibição: Seu objetivo é impedir a ação de indivíduos durante um incêndio. Também são classificados casos onde os ocupantes podem causar um incêndio, como não utilizar elevadores em situação de risco ou não fumar perto de galões com gás.

• Placas de sinalização de Alerta: Essas são essenciais para alertar contra riscos iminentes sobre o local. Alguns exemplos são: risco de choque, presença de material radioativo ou risco de incêndio.

• Placas de sinalização de Orientação e Salvamento: O objetivo dessas são indicar as rotas de fuga mais próximas do local. Em geral, todas são acompanhadas por uma seta indicativa.

• Placas de sinalização de Equipamentos: Alertam para os ocupantes encontrarem os equipamentos de combate a incêndio (como extintores e mangueiras)  ou para abrir uma fuga do local (como martelos).

Sinalização de emergência complementar

Já a sinalização de emergência complementar se trata de um conjunto de alertas propostos a emitir uma mensagem, seja por escritos, faixas, cores ou emblemas. Elas servem para auxiliar a sinalização básica. Servem para:

• Fortalecer a direção do local de fuga;

• Alertar para obstruções ou obstáculos visíveis ou invisíveis presentes na via;

• Indicar lotação máxima de algum local;

• Mostrar indicações específicas daquele construção.

Características da sinalização de emergência

As placas de sinalização de emergência são proibidas de propagar chamas, devem ser resistentes a produtos químicos, além de ser resistentes à mecânica. Além disso, também devem possuir os dados da luminosidade e indicação do fabricante.

Os sinais de alerta, equipamentos e orientação e salvamento são obrigados a terem fotoluminescência durante um certo período. A norma que determina esse tempo é a NBR 13434-3.

Confira abaixo demais características específicas de cada uma das placas:

• Placas de sinalização de Proibição: Devem obrigatoriamente serem redondas, com o fundo branco, pictograma em preto e faixas circular e diametral na cor vermelha.

• Placas de sinalização de Alerta: Devem ser triangulares, com o fundo amarelo e pictograma e moldura na cor preta.

• Placas de sinalização de Orientação e Salvamento: É comum que sejam retangulares, mas seu formato pode variar um pouco. O fundo deve ser verde com o pictograma e moldura, se tiver, em branco.

• Placas de sinalização de Equipamentos: Devem seguir os formatos quadrado ou retangular, com o fundo vermelho, e margens e pictogramas em branco.

Regras Para Instalação 

Todas as placas de sinalização são obrigadas a serem instaladas em locais de fácil visualização, a uma altura de, no mínimo, 1,80m do nível do chão. Caso a visualização frontal não seja possível, devem ser utilizadas placas perpendiculares ou anguladas.

A distância entre a saída e a placa de rota de fuga, em especial, de acordo com a IT nº 20 do Corpo de Bombeiros, não pode ser maior do que 15 metros. A respeito da sinalização complementar da rota de saída, a distância entre uma placa e outra não pode ser maior do que 3m de distância. 

Todos os equipamentos que estiverem instalados em algum pilar, como extintores de incêndio, devem estar sinalizados em todas as áreas do local.

Para conferir detalhes sobre o uso das placas em algum situação específica, recomendamos que consulte a Instrução Técnica nº 20 do Corpo de Bombeiros.

Agora você já está por dentro da importância do uso de sinalização de emergência, quais seus tipos, e de todas as questões que permeiam ele. Caso precise de ajuda, entre em contato conosco!